FAQ - Perguntas frequentes sobre infertilidade e tratamentos
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clinica pioneira na região - Sorocaba
alta qualidade na seleção dos embriões
Abaixo selecionamos algumas perguntas frequentes sobre infertilidade de extrema relevância que devem ser levadas em consideração pois podem fazer a diferença no sucesso de seu tratamento.
F.A.Q. em Relação ao Tratamento
Quanto tempo dura o tratamento?
Cada ciclo de tratamento demora em média 45 dias e o número de tentativas depende das chances de cada caso.
Há restrições em relação ao tratamento? (idade, hepatite B ou C, HIV, sobrepeso/obesidade, casais homossexuais)
De maneira geral não há restrições ao tratamento. Somente se um dos pares tiver uma doença infecto contagiosa durante o processo. Em casos específicos de pacientes com Hepatite C ou AIDS sendo HIV soropositivos, usamos técnicas específicas, e conseguimos isolar os gametas e assim é possível terem um filho não infectado pelo vírus. Mesmo em casos de ausência de gametas e de útero que parecem impossíveis, existem técnicas alternativas (Ovodoação e Útero de substituição “Barriga de Aluguel”) que auxiliam o sucesso de ter um filho.
Quanto a casais homossexuais e mulheres solteiras, assim como outras técnicas, seguimos as orientações do Conselho Federal de Medicina que permite o tratamento.
Qual é a taxa das gestações que resultaram em gestações múltiplas?
Nossos resultados estatísticos demonstram que em 75% dos casos a gravidez é única, em 25% dupla e em não tivemos gravidez tripla em 2022. Neste ano, após 29 anos de clínica, tivemos o primeiro caso de gravidez gemelar trivitelina(três meninas idênticas), que é originado da bipartição de um embrião.
Quais os exames necessários antes de dar início ao tratamento?
Sempre antes do início do tratamento deve-se avaliar tanto o homem quanto a mulher para investigar os possíveis fatores de infertilidade. No homem basicamente é solicitado o exame para análise seminal, e dosagens hormonais. Dependendo do caso podemos solicitar exames mais específicos. Na mulher, são solicitados exames de Ultrassonografia Pélvica transvaginal, dosagem Hormonal para avaliação da reserva ovariana, tireoide endometriose, e Histerosalpingografia. Outros exames podem ser solicitados para maior elucidação do caso.
Como é o processo, quando e quais medicações devo tomar?
Como falamos antes o processo dura em média 45 dias. No caso da fertilização utilizamos com mais frequência o protocolo longo. A paciente utiliza uma medicação para "bloquear" o ciclo (Gonapeptyl) durante 14 dias em média. A paciente menstrua e se a dosagem do estradiol estiver baixa, e os ovários sem folículos maiores de 20 mm, iniciamos a segunda fase com aplicação de Gonadotrofinas (Elonva, Fostimon, Puregon, Rekovelle, Clomid, Merional) até que os folículos (pequenas bolsas de líquido que contém os óvulos) estejam maduros. Aplicamos então uma medicação (Ovidrel) para provocar a ovulação. A coleta dos óvulos é feita 36 horas depois da injeção. Os óvulos são enviados ao laboratório onde são limpos contados e classificados. Depois disso os óvulos são injetados com espermatozoides numa técnica chamada de Injeção Intracitoplasmática de espermatozoide (ICSI). No dia seguinte, verificamos se ocorreu a fertilização e no terceiro ou quinto dia , dependendo do caso, os embriões selecionados são transferidos ao útero. Doze dias depois verificamos a presença de gravidez através de um exame de sangue. Fazemos então o acompanhamento dessa gestação até o terceiro mês de gravidez quando a paciente é reencaminhada ao obstetra.
Quantas consultas serão necessárias durante o processo?
Normalmente a paciente deve vir ao consultório entre 4 e 5 vezes. Nos casos de ultrassonografia e dosagem hormonal demora cerca de 20 minutos, no dia da aspiração dos óvulos uma hora e no dia da transferência cerca de 40 minutos.
Há efeitos colaterais? Quais são os riscos?
Normalmente existem alguns sintomas referentes ao tratamento, mas nada que não seja suportável.
a) Aumento de peso: segundo estudos as medicações causam um acúmulo de líquidos no corpo de até um litro e meio, mas utilizamos um protocolo para estes casos e o processo dura em média 4 dias. Em alguns casos é necessário fazer a aspiração do liquido.
b) Infecção: A taxa de infecção após o procedimento é de 0,000085%.
c) Perfuração de órgãos adjacentes durante o procedimento: Tivemos acidente de punção com internação hospitalar em 2 casos de 12000 punções feitas.
d) Malformação do feto: A taxa média de nascidos com malformação com a FIV no mundo é de 0,65% e em 29 anos de clínica tivemos 24 casos de alterações, em dois casos tivemos síndrome de Down. Os outros casos eram mais simples.
e) Síndrome de Hiperestimulação Ovariana: Pessoas sensíveis a medicação pode produzir muitos óvulos (mais de 20) levando a um aumento no volume dos ovários, diminuição e distensão no trânsito intestinal, e formação de liquido no interior da cavidade. Sua incidência é de 6% em média e nunca tivemos um caso com internação hospitalar. Usamos um protocolo em que não existem casos graves nem internações. Em 30% os casos são moderados e em 70% leves muitas vezes sem sintomas. O tempo de recuperação é de até 10 dias, porém a média é de 4 dias.
f) Gravidez ectópica: Os embriões são colocados no fundo do útero com direcionamento por ultrassom. Por motivos ainda não bem esclarecidos os embriões são transferidos as trompas. Tivemos 13 casos em 29 anos.
g) Abortamento: A taxa de abortamento até 35 anos é similar a uma gravidez natural (15 a 20%) e após essa idade a taxa aumenta. Pacientes com mais de 40 anos tem até 50% de chance de abortar.
A Clínica Fértilis possui condições de detectar precocemente embriões com alteração genética como Síndrome de Down e outras?
Sim. Em casos indicados estamos aptos a fazer a biópsia do embrião seguida de mapeamento genético. Através da técnica do Diagnóstico Genético Pré-implantacional (PGD), conseguimos detectar alterações de até 9 cromossomos simultaneamente.
F.A.Q. sobre Infertilidade
Quando o casal deve procurar tratamento para ter filhos?
Após 1 ano de vida sexual ativa, sem contracepção e sem obter uma gestação. Após 2 abortos consecutivos. Quando a mulher tiver mais que 35 anos ou houver qualquer outra suspeita de dificuldade para engravidar em qualquer idade, o tratamento pode ser iniciado após 6meses de tentativa de engravidar.
Quando um casal é considerado infértil?
Procuramos não utilizar o termo casal infértil. Podemos dizer que após um ano tentando engravidar sem sucesso, há suspeita de algum fator dificultando a concepção.
Qual o procedimento que o casal deve seguir?
Aquele casal que apresenta uma dificuldade para engravidar deve ser avaliado, para se buscar as causas do problema. E para isso usamos alguns exames de pesquisa básica como: Histerosalpingografia, que é a colocação de contraste no interior do útero para possibilitar a visualização da cavidade uterina, permeabilidade e aspecto das trompas. A Ultrassonografia permite avaliar o aspecto uterino e ovariano. O espermograma mostra informações sobre quantidade, motilidade e morfologia dos espermatozoides. Quanto aos exames hormonais é necessário avaliar todos os hormônios que podem influenciar na ovulação ou no transcorrer de uma gravidez.
Está aumentando o número de casais inférteis?
Sim. A sexualidade mais precoce e liberal com consequentes doenças sexualmente transmissíveis, a postergação da maternidade associada a fatores ambientais como poluição e stress tem elevado o índice de casais com dificuldade para ter um filho
A fertilidade diminui com a idade?
Sim. Aos 15 anos a mulher tem 1% de chance de ser infértil, enquanto que, aos 35 anos, este índice é de 30%. Mesmo que após os 35 anos a mulher não seja infértil, ela geralmente terá mais dificuldades para engravidar necessitando um maior número de tentativas quer seja para gravidez espontânea ou através de tratamentos.
Quais são as maiores causas da infertilidade masculina e feminina?
A principal causa de infertilidade masculina é a alteração seminal causada pela Varicocele (varizes na bolsa escrotal), e existem cerca de 62 causas diversas de infertilidade masculina.
A mulher tem como principais causas de infertilidade a endometriose, alterações nas trompas, distúrbios da ovulação, alterações uterinas, entre outras
Há fatores que aumentam os riscos de infertilidade feminina?
Sem dúvida. O fato de deixar para engravidar mais tarde, a obesidade ou o baixo peso, a exposição a doenças sexualmente transmissíveis e o tabagismo são exemplos claros de situações que aumentam o risco de infertilidade e que devem ser evitados.
Outra situação que vemos na prática clínica é quando a mulher é submetida à quimioterapia ou radioterapia no tratamento do câncer. Neste caso, dependendo do esquema utilizado, há perda dos óvulos e alto risco de infertilidade
Problemas de fertilidade são hereditários entre as mulheres?
A grande maioria dos problemas não são hereditários, mas existem exceções.
Em relação à mulher, por exemplo, existem famílias com Síndrome dos Ovários Policísticos, miomas, endometriose e perda precoce dos óvulos (falência ovariana prematura).
Há fatores que aumentam os riscos de infertilidade masculina?
Já os homens podem ter alterações genéticas que levam a redução da qualidade do sêmen. Outra situação rara, mas importante, é quando há ausência dos ductos deferentes bilaterais (canais que transportam os espermatozoides do testículo para o ducto ejaculatório). Este problema está relacionado a uma mutação do gene da fibrose cística, doença grave que deve ser avaliada.
Sim, principalmente relacionados à exposição a substâncias tóxicas. Dentre os exemplos mais comuns temos os medicamentos usados em quimioterapia, a radiação ionizante, o calor ou os hormônios exógenos. Além disso, infecções que levam a inflamação dos testículos (orquiepididimite) também podem estar envolvidas.
Como a idade interfere na fertilidade do homem?
A idade interfere na fertilidade do homem, mas de maneira muito menos importante do que na mulher. Há trabalhos que mostram uma redução na concentração e na motilidade dos espermatozoides, outros um aumento de problemas genéticos com a idade. No entanto, as evidências demonstram pouca ou nenhuma influência na capacidade de gerar uma gravidez.
O que é menopausa precoce?
Normalmente o estoque de óvulos nos ovários se esgota ao redor dos 48 anos. Quando este fato ocorre mais cedo, entre 40 e 48 anos denominamos menopausa prematura e se for antes de 40 anos, denominamos menopausa precoce. Se o quadro estiver totalmente estabelecido, o único tratamento disponível é a doação de óvulos.
Laqueadura Tubária - como resolver?
A mulher com trompas laqueadas pode voltar a engravidar após uma micro cirurgia tubária. A cirurgia é fácil e com ótimos resultados, realizada por laparoscopia e mini-laparotomia, necessitando de internamento de apenas 10 horas, com alta hospitalar no mesmo dia e retorno ao trabalho em 7 dias. A Fertilização "in vitro" também pode ser utilizada com ótimos resultados. A escolha do método de tratamento fica à critério do casal.
Vasectomia - como resolver?
Homens que tenham realizado a vasectomia há menos de 10 anos podem recuperar sua fertilidade com uma micro-cirurgia semelhante à realizada para a vasectomia, porém com duração maior, necessitando internamento hospitalar de apenas algumas horas. Após 10 anos da vasectomia, geralmente os espermatozóides obtidos após a reversão apresentam qualidade e quantidade insuficientes para uma gravidez espontânea. Está então indicada a Fertilização "in vitro" com ICSI (injeção intra-citoplasmática de espermatozóides). Pode-se optar por esta última técnica mesmo para homens com vasectomia realizada há menos de 10 anos.
Como funciona a doação de óvulos e espermatozóides?
O banco de sêmen é muito mais simples e já existe a vários anos. Normalmente esses bancos selecionam grupos de homens jovens e com potencial reprodutivo comprovado e solicitam a doação, que deve ser feita sem benefícios financeiros entre as partes. A doação de óvulos é mais difícil, pois necessita que a doadora use hormônios para prepará-la para coleta dos óvulos que é feita com anestesia, portanto existe um ato médico que apesar de ser de baixo risco não é isento dele. No Brasil a doação de óvulos não pode ter caráter comercial, deve ser feita principalmente de forma anônima e sem benefícios financeiros entre as partes.
O que é avaliação da reserva ovariana?
São exames realizados para determinar o potencial de produção de óvulos pelos ovários. São especialmente importantes em pacientes com idade acima de 35 anos.
Quando utilizar doação de óvulos?
Quando a paciente não apresentar óvulos por ter tido seus ovários retirados cirurgicamente; destruídos devido a cistos, tumores, infecções ou endometriose ou apresentar falência ovariana prematura também denominada menopausa precoce.
O que é, e quando utilizar útero de aluguel?
Esta técnica é indicada quando a mulher que deseja engravidar não apresenta útero normal, ou seja, portadora de doenças em grau avançado como diabete, insuficiência cardíaca ou pulmonar, pressão alta ou outras que a impossibilitem de suportar uma gestação. Felizmente estas situações são raras. Nestas condições, o casal que deseja ter um filho terá o óvulo da mulher fertilizado pelo espermatozóide do marido em laboratório e o embrião assim formado é implantado no útero emprestado por uma mulher de parentesco até segundo grau a qual gestará os 9 meses.
Congelar embriões é seguro?
Sim, no último registro americano sobre os tratamentos de reprodução assistida os ciclos com embriões congelados representaram 21,4% de todos os ciclos realizados em 2008. Hoje a maioria dos laboratórios de reprodução assistida possui programas de sucesso usando embriões congelados.
Nos casos leves da doença normalmente a resposta seria sim, poderia. Nos casos mais graves, quando normalmente existe um comprometimento dos órgãos reprodutivos (útero, ovários e trompas) pode haver dificuldade e é necessário auxílio de um especialista.
Meu marido não possui espermatozóides no ejaculado, isso significa que ele não produz espermatozóides?
Não. Em alguns casos a produção de espermatozóides é tão pouca que não são encontrados no espermograma, dessa forma é necessária a utilização de técnicas em que é possível buscar os espermatozóides diretamente onde são produzidos, nos testículos (TESA), assim é possível recuperá-los e utilizá-los para fertilização in vitro.
Há casos também de mal formação do canal que conduz os espermatozóides (canal deferente), dessa forma o homem produz espermatozóides mas não consegue eliminá-los no ejaculado. Com auxílio de uma técnica de punção de epidídimo ( PESA) é possível recuperá-los e utilizá-los para fertilização in vitro.
Nos orgulhamos da trajetória ao longo desses 29 anos, reproduzindo esperanças para os casais inférteis e cada vez mais compromissados em oferecer o que há de melhor para nossos pacientes.
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